domingo, 22 de novembro de 2015

Séries #3


Sábado à noite, frio de rachar, qual o melhor sítio para se estar? Na caminha a ver séries. Isso mesmo!

Acabei de ver alguns episódios que tinha em 'atraso'. Atraso com aspas porque estavam atrasados uns dias apenas. Ontem estava a passear pelo meu facebook pessoal quando vejo num grupo sobre séries de que qual faço parte de modo mudo, alguém falar do How to get away with murder. "Muito bem! Alguém com óptimo gosto."  -pensei eu para mim mesma. Até que vejo um comentário, que hoje em perspectiva não percebo porque me afetou tanto, mas que dizia que nunca viu a série porque as pessoas tão fartas de séries policiais. Eis que (e lembram-se de eu dizer acima que participava de modo mudo no grupo?) eu respondo. Respondo de forma a tentar explicar (eu e a maioria das pessoas dos comentários) que não estou para convencer ninguém a ver a série, mas que dizer que a mesma é uma série policial é um pouco esticar a corda (disse isto por outras palavras). 


A série não se encaixa nos padrões de série policial porque a prioridade da história não é o crime cometido, mas sim como Annalise e a sua equipa defende os seus clientes e até onde vão para inocentar o cliente, mesmo sendo verdade que maior parte das vezes o cliente é o próprio culpado. É o background dos personagens que é interessante e é a maneira como cada personagem muda ao longo da trama por ter quebrado alguns dos seus princípios pelo caminho. E cada vez mais, é a narrativa de Shonda Rhimes que por muito que toda a gente pense que a história segue uma direcção... BAM!... no fim das contas, achamos sempre que somos estúpidos por não termos pensado nisso. Sem falar que Viola Davis no papel de Annalise, pelo qual já ganhou um Emmy e um SAG Award, vale quase um convite directo para assistir à série. 

 
Mas, e embora o meu discurso me traia, a verdade é que não estou aqui para convencer ninguém a ver a série, mas para falar que ou as séries andam on fire ou eu ando sensivel, sensivel. Acabei de ver o último episódio antes do hiato agora do Natal do How to get away with murder e fiquei a achar-me estúpida por não ter previsto tudo o que aconteceu (e God aconteceu bastante), mas mais que isso... a quantidade de sangue num só episódio. E, aquilo que todos falam na internet, aquela dica super manhosa e que aguça a curiosidade do pessoal no último minuto do episódio que nos deixa em pulgas para que chegue Fevereiro o mais rápido possivel porque precisamos de ver o quê, como e como afeta o presente essa pequena informação dada. 



Para além desse episódio, o episódio desta semana de Chicago Fire, fez com que tivesse de parar a visualização para poder respirar. Porque senti em determinado momento um aperto no peito e que estava a suster a respiração. Não foi nenhum momento importante para a história, mas o salvamento de duas pessoas de um incêndio e o pânico e o pavor da vítima passou o ecrã e tornou-se palpável. O medo daquela mulher fez com que fizesse algo impensável durante o salvamento, para poder salvaguardar algo mais precioso para ela. O instinto real que a personagem transmitiu relembrou-me o porquê de eu assistir a série. Venha daí o próximo episódio que estou pronta também para mais bad Severide. 

Imagens retiradas da internet. Não detenho quaisquer direitos sobre as mesmas.

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